
31 de outubro de 2025
A gestação é um período único cheio de descobertas, amor e cuidados. Nesse momento em que a vida se renova, a proteção à saúde da mãe e do bebê precisa ser prioridade. E uma das formas mais eficazes de garantir essa proteção é por meio da vacinação.
Mesmo assim, muitas gestantes no Brasil ainda deixam de se vacinar, o que tem preocupado profissionais de saúde. A baixa cobertura vacinal aumenta o risco de doenças graves que poderiam ser evitadas com um simples gesto de prevenção.
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por transformações que tornam o sistema imunológico mais sensível. Essa vulnerabilidade natural aumenta o risco de complicações causadas por vírus e bactérias, como coqueluche, gripe e covid-19.
A vacinação atua de forma dupla: Protege a gestante, prevenindo infecções e complicações durante a gestação e transfere anticorpos ao bebê, garantindo imunidade nos primeiros meses de vida: um período em que o sistema imunológico ainda está em formação. Se quiser confirmar quais são as vacinas recomendadas na gravidez em 2025, temos um artigo completo sobre o tema. 
Muitas gestantes ainda têm medo de se vacinar por receio de prejudicar o bebê. Esse medo, no entanto, nasce da desinformação e não de evidências científicas. As vacinas recomendadas para a gravidez são amplamente estudadas, seguras e indicadas justamente para proteger mãe e filho.
Profissionais de saúde reforçam que o principal obstáculo atual é a hesitação vacinal: a falsa sensação de segurança e o excesso de informações incorretas nas redes sociais.
Por último e não menos importante, o acesso: muitas unidades básicas de saúde não abrem aos sábados, dificultando que gestantes que trabalham consigam se vacinar. Mesmo durante os chamados “Dias D”, a adesão ainda é baixa, especialmente nas campanhas contra a gripe.
A vacinação da gestante deve fazer parte do acompanhamento pré-natal. Os profissionais de saúde têm papel essencial em orientar, prescrever e verificar se as vacinas foram aplicadas.
Além disso, o envolvimento da família é fundamental. Quando todos ao redor da gestante estão vacinados, forma-se um “casulo de proteção” que ajuda a reduzir a circulação de vírus e bactérias — protegendo a mãe e o bebê.
Cuidado e proteção começam antes da gravidez
O ideal é que as mulheres atualizem o cartão de vacinas antes de engravidar. Algumas vacinas, como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), não podem ser aplicadas durante a gestação, por isso é importante que estejam em dia antecipadamente.
Planejar a gestação também significa planejar a proteção. Na Nina Saúde, acreditamos que informação e prevenção andam de mãos dadas. Vacinar é cuidar de si, do bebê e do futuro. Porque amor de mãe também se mostra na prevenção.
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