Não vacinar custa caro: doenças que assombram especialistas pela baixa adesão à imunização

28 de outubro de 2025

Não vacinar custa caro: doenças que assombram especialistas pela baixa adesão à imunização

Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado um cenário preocupante: doenças que estavam controladas estão voltando a ameaçar a saúde de crianças, jovens e adultos. A baixa adesão às vacinas, impulsionada pela desinformação, pela pandemia de COVID-19 e por uma falsa sensação de segurança, está fazendo com que especialistas acendam o sinal de alerta.


Na Nina Saúde, acreditamos que cuidar é um ato de amor. E vacinar é uma das formas mais poderosas de demonstrar esse amor por você, por sua família e por toda a comunidade.


As doenças que voltam a preocupar com a queda da vacinação


Sarampo


O Brasil havia sido considerado livre do sarampo em 2016, mas perdeu esse status em 2019. A diminuição da cobertura vacinal e o fluxo migratório trouxeram o vírus de volta, resultando em surtos e até mortes nos últimos anos. Atualmente esses números já foram revertidos, mas o sinal amarelo continua acesso! 


O sarampo é altamente contagioso e pode causar complicações sérias, como pneumonia e encefalite. A vacina é segura e essencial para prevenir casos graves e proteger os mais vulneráveis.


Poliomielite (Paralisia Infantil)


Eliminada no Brasil há mais de 30 anos, a pólio continua circulando em outros países. Com a queda na imunização, o risco de reintrodução da doença cresce e ela pode causar paralisia permanente.


A vacina é a única forma de prevenção. Embora 2024 tenha trazido um avanço em municípios com mais de 95% de cobertura, o país ainda precisa manter esse compromisso coletivo para continuar livre da pólio.


Coqueluche


Em 2024 e 2025, o número de casos e óbitos por coqueluche voltou a crescer, principalmente entre bebês. O último grande surto havia sido em 2014.


O ponto a ser destacado é que diferente das primeiras doenças que causam alerta, a coqueluche nunca foi erradicada. Ela se aproveita dos períodos de baixa imunização para reaparecer, reforçando a importância de manter as vacinas em dia, especialmente nas gestantes, que protegem o bebê ainda na barriga.

Difteria e Tétano


A cobertura vacinal da tríplice bacteriana (DTP), que protege contra difteria, tétano e coqueluche, está abaixo da meta de 95% desde 2013. Isso preocupa, porque o tétano, embora raro, pode ser fatal.


O tétano causa fortes contrações musculares e afeta o sistema nervoso. Manter o esquema vacinal atualizado é um gesto de autocuidado que salva vidas.


Meningite


Já a meningite preocupa especialistas, pois nem todos os tipos da doença contam com imunização disponível na rede pública – já falamos a respeito disso em um artigo recente por aqui. 


A meningite é uma inflamação grave que pode causar sequelas neurológicas e levar à morte. A vacinação é a maneira mais eficaz de proteger quem você ama.


Colocando a não vacinação na ponta do lápis 


Deixar de vacinar não custa apenas vidas, também gera um impacto econômico e social profundo:

  • Sobrecarga do sistema de saúde: O retorno de doenças preveníveis aumenta a demanda por leitos, medicamentos e profissionais.

  • Gastos públicos e familiares: Tratar uma doença que poderia ter sido evitada é mais caro e doloroso do que preveni-la.

  • Perda de produtividade: Pessoas doentes faltam ao trabalho e à escola, afetando famílias, empresas e a economia como um todo.


Cuidar da sua vacinaçãoé investir em um futuro mais saudável, humano e sustentável para todos. Cada dose de vacina aplicada representa um elo de cuidado que conecta gerações e protege não apenas a si mesmo, mas também grupos que não podem ser vacinados com determinados imunizantes como bebês, gestantes e pessoas imunossuprimidas.


Na Nina Saúde, queremos caminhar ao seu lado nesse compromisso com a vida. Verifique a sua carteira de vacinação, mantenha as doses em dia e incentive quem você ama a fazer o mesmo.

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