Vacinas VSR para idosos são realmente seguras?

11 de dezembro de 2025

Vacinas VSR para idosos são realmente seguras?

O Brasil vive um processo acelerado de envelhecimento. Projeções indicam que, até 2030, a população idosa superará o número de crianças e adolescentes. Enquanto em 1950 apenas 4,9% dos brasileiros tinham mais de 60 anos, em 2020 esse número chegou a 14%, e estima-se que ultrapasse 40% até o final do século. Esse fenômeno global reforça a necessidade de promovermos um envelhecimento mais saudável, o que envolve cuidados preventivos ao longo de toda a vida. A vacinação é um desses pilares fundamentais e novos imunizantes são desenvolvidos neste sentido. Um dos últimos e mais importantes são os que previnem a bronquiolite, um quadro que merece atenção pelo risco de hospitalizações no público 60+. 


Por que o VSR é uma ameaça para idosos?


O sistema imunológico sofre mudanças naturais com o passar dos anos, em um processo chamado imunossenescência. Ele reduz a resposta imune e aumenta a vulnerabilidade a infecções. Além disso, comorbidades como DPOC, cardiopatias e diabetes, mais comuns na idade avançada,  tornam o idoso ainda mais suscetível a quadros graves.


O vírus sincicial respiratório (VSR), embora mais conhecido por afetar crianças pequenas, tem impacto significativo em adultos mais velhos. Em 2023, a taxa de mortalidade por síndrome respiratória aguda grave causada pelo VSR em pessoas acima de 60 anos foi de cerca de 21%, o que demonstra o potencial de gravidade da infecção nessa faixa etária.


Quais vacinas contra VSR estão disponíveis para idosos no Brasil?


Duas vacinas estão aprovadas pela Anvisa para prevenção de doença do trato respiratório inferior causada pelo VSR em idosos: Abrysvo®, da Pfizer, e Arexvy®, da GSK. Ambas utilizam a proteína F do vírus em sua forma pré-fusional, estimulando uma resposta imune duradoura, capaz de proteger por duas a três temporadas de circulação do vírus.


Essas vacinas já são utilizadas em outros países, com dados sólidos de eficácia e segurança. No Brasil, estão disponíveis no setor privado, inclusive na vacinação domiciliar da Nina Saúde.


As vacinas VSR são seguras para idosos?


Diversas pessoas têm dúvidas sobre a segurança dessas vacinas, mas as principais agências reguladoras e comitês científicos, como Anvisa, FDA e ACIP, consideram o perfil de segurança favorável.


Em análises pós-licenciamento, identificou-se um possível aumento do risco de síndrome de Guillain-Barré nos 42 dias após a vacinação,
estimado em sete a nove casos extras por milhão de doses. Ou seja, trata-se de um evento raro.


Quando se compara esse risco com o número de hospitalizações, internações em UTI e mortes evitadas pela vacinação, os benefícios se mostram amplamente superiores. A FDA também destaca que não há relação entre esse risco e a administração simultânea com outras vacinas.


Quem deve receber a vacina contra VSR?


Com base nas evidências atuais, o Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização (ACIP) recomenda a vacinação para todas as pessoas com mais de 75 anos e para aquelas entre 60 e 74 anos que apresentem fatores de risco.


A Sociedade Brasileira de Imunizações orienta o uso rotineiro a partir dos 70 anos e, para pessoas com comorbidades, a partir dos 60 anos. O esquema é de dose única, podendo ser feito em qualquer momento do ano, sem necessidade de reforço nos primeiros três anos.


Vacinação domiciliar: praticidade e segurança para o idoso


A vacinação contra VSR é uma ferramenta valiosa para reduzir complicações respiratórias e promover qualidade de vida em uma população cada vez mais longeva.

Na Nina Saúde, levamos a vacinação até a casa do paciente com segurança, conforto e profissionais especializados. Esse formato facilita o acesso, evita deslocamentos desnecessários e oferece um atendimento acolhedor e personalizado.


O ponto é que esses imunizantes são mais que seguros para a população idosa, então não deixe de conversar com o vovô e a vovó a respeito deste avanço que trará mais segurança e tranquilidade para toda a família!

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