Os diferentes rumos na imunização de gestantes nos EUA e no Brasil

18 de setembro de 2025

Os diferentes rumos na imunização de gestantes nos EUA e no Brasil

A gravidez é um momento único, cheio de descobertas, emoções e também de cuidados especiais com a saúde da mãe e do bebê. E em tempos em que o mundo ainda sente os reflexos da pandemia da COVID-19, uma dúvida que voltou a circular entre muitas futuras mamães é: afinal, a vacina contra a COVID-19 ainda é recomendada na gestação?


Essa pergunta ganhou força depois que os Estados Unidos anunciaram mudanças na recomendação oficial sobre a imunização de gestantes. Enquanto isso, no Brasil, o Ministério da Saúde mantém firme a orientação de que a vacina continua sendo segura e essencial para proteger duas vidas. Vamos conversar um pouco sobre essas diferenças? A ideia aqui é te ajudar a entender o cenário com clareza, acolhimento e informação de qualidade.

O que mudou nos Estados Unidos?

Em maio de 2025, o governo dos Estados Unidos, por meio do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), retirou a vacina contra a COVID-19 do calendário rotineiro para gestantes e crianças saudáveis. A decisão foi baseada na alegação de que não há evidência suficiente para manter a recomendação de reforços regulares para esses grupos, especialmente agora que o cenário da pandemia é mais estável.

Apesar disso, muitos médicos e especialistas em saúde pública nos EUA demonstraram preocupação com a mudança. Isso porque gestantes continuam sendo um grupo mais vulnerável às complicações da COVID-19, incluindo maior risco de hospitalização, parto prematuro e, em casos mais graves, perda gestacional. A retirada da recomendação não significa que a vacina seja considerada perigosa, mas sim que ela deixou de ser parte do protocolo padrão para pessoas saudáveis, o que abre margem para diferentes interpretações e até insegurança.

E no Brasil, como está a orientação para grávidas?

No Brasil, o caminho é outro. As autoridades seguem reforçando que a vacinação contra a COVID-19 é segura e altamente recomendada durante a gestação. Estudos realizados aqui no país mostram que a vacina não está associada a riscos para o bebê, como parto prematuro, baixo peso ao nascer ou mortalidade neonatal. Pelo contrário: além de proteger a gestante, a vacina permite que os anticorpos produzidos pela mãe passem pela placenta, oferecendo uma proteção extra ao bebê nos primeiros meses de vida.


Esse é um dos motivos pelos quais a gestante continua sendo considerada um grupo prioritário para vacinação no Brasil. O cuidado vai além da mãe, é uma estratégia de amor e proteção para o bebê também.

O que tudo isso significa para você, gestante?


Sabemos que ver notícias contraditórias entre países pode gerar insegurança. Mas é importante lembrar que cada nação define suas diretrizes de acordo com seus próprios estudos, contextos de saúde pública e prioridades. E no caso do Brasil, as decisões são fundamentadas em evidências científicas sólidas, construídas com muito cuidado.


Então, se você está grávida ou planejando engravidar, vale conversar com seu obstetra sobre as vacinas recomendadas para o seu pré-natal - incluindo a da COVID-19. Essa conversa é essencial para que você se sinta segura e acolhida nas suas escolhas.

Vacinar é um ato de cuidado e pode ser feito com carinho, no conforto da sua casa

Aqui na Nina Saúde, entendemos que a gravidez traz muitos momentos especiais, mas também exige atenção com o bem-estar físico e emocional. Por isso, oferecemos vacinação domiciliar para gestantes, com todo o cuidado e carinho que esse momento merece.


Você não precisa sair de casa, enfrentar filas ou se preocupar com deslocamentos. Nossos profissionais vão até você, com toda a segurança e respeito, para garantir que você esteja protegida e seu bebê receba esse cuidado desde antes do nascimento.

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