
31 de dezembro de 2024
Por que surgiu a Fake News de que vacinas podem causar autismo em bebês?
Nos últimos anos, uma das maiores fake news a respeito de vacinas que se espalhou pelo mundo foi a alegação de que vacinas poderiam causar autismo em bebês. Embora essa teoria tenha sido refutada diversas vezes, ela continua a ser propagada, gerando receio e confusão entre muitos pais e mães. Mas de onde surgiu essa desinformação? A resposta está em um artigo publicado em 1998 por um médico britânico, Andrew Wakefield, que fez uma afirmação controversa sem comprovação científica.
O início da polêmica
O artigo de Wakefield foi publicado na revista The Lancet, uma das mais respeitadas do mundo, e causou um alvoroço imediato. Nele, o médico afirmava que havia uma relação entre a vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) e o autismo, associando o desenvolvimento do autismo a uma combinação de sintomas gastrointestinais e problemas neurológicos em 12 crianças que haviam recebido a vacina. O que parecia ser uma descoberta alarmante gerou um pânico generalizado, principalmente entre pais de crianças pequenas, que passaram a temer vacinas.
O que não foi dito sobre o estudo
O que muitos não sabem é que a pesquisa de Wakefield tinha várias falhas graves, desde a escolha do número extremamente pequeno de participantes (apenas 12 crianças), até questões éticas relacionadas ao estudo. Investigações subsequentes revelaram que o médico havia falhado em declarar um importante conflito de interesse: ele estava sendo financiado por advogados que buscavam processar o governo britânico por conta de danos causados por vacinas. Além disso, descobriu-se que Wakefield tinha sua própria patente de uma vacina alternativa para o sarampo, o que levantou sérias suspeitas sobre suas intenções e a imparcialidade de sua pesquisa.
Após várias investigações e revisões por outros especialistas, foi comprovado que não havia nenhuma base científica para a alegação de Wakefield. Em 2010, The Lancet retratou o artigo e o retirou da publicação. O médico teve sua licença médica revogada e foi proibido de atuar como médico no Reino Unido. No entanto, o dano já estava feito, e a desinformação já havia se espalhado, alimentando o movimento antivacina.
O impacto da desinformação
A teoria de Wakefield foi amplamente divulgada, o que gerou um aumento significativo no número de pais que optaram por não vacinar seus filhos. Isso trouxe consequências diretas para a saúde pública, como o aumento de surtos de doenças preveníveis por vacina, como sarampo e caxumba, em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil
Em 2019, por exemplo, o Brasil enfrentou um surto de sarampo, com milhares de casos registrados, um reflexo direto da diminuição nas taxas de vacinação devido ao medo infundado de que as vacinas causassem autismo. A situação só começou a ser controlada com campanhas intensivas de vacinação.
Como combater a desinformação
É fundamental que os pais busquem informações de fontes confiáveis e baseadas em evidências científicas. A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para proteger as crianças de doenças graves e garantir que a saúde da população como um todo seja preservada. Organizações como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde têm reiterado a segurança e a eficácia das vacinas, e os benefícios da imunização para a saúde de todos.
A importância de vacinar
Vacinas são desenvolvidas com o objetivo de proteger a população de doenças graves e evitar epidemias. É por isso que não devemos permitir que teorias infundadas, como a falsa associação entre vacinas e autismo, ganhem espaço. O cuidado com a saúde de nossos filhos e de futuras gerações é uma responsabilidade de todos nós. Vacinar é proteger.
Se você tem dúvidas sobre a vacinação ou não sabe se está com o esquema vacinal em dia, agende um atendimento conosco. Nossa equipe de profissionais capacitados está pronta para oferecer todo o suporte e garantir uma vacinação segura e eficaz, diretamente no conforto de sua casa.
Vacinação domiciliar humanizada, sem taxas e nem pegadinhas não é fakenews se é com a Nina Saúde!
A Nina saúde é a empresa número um da gestante imunizada! Isso porque temos uma ampla disponibilidade de horários para que você agende a visita da nossa equipe 100% humanizada altamente treinada e capacitada para atender futuras mamães.
Oferecemos vacinas para gestantes em Vitória e Colatina sem cobrar taxas de deslocamento e com valores inferiores aos dos nossos concorrentes.
E isso não é privilégio das gestantes capixabas. Oferecemos este mesmo conceito de economia e comodidade oferecendo as vacinas para gestantes em Goiânia.
Agendamos a sua vacinação domiciliar inclusive aos finais de semana. Muitas de nossas clientes aproveitam estas datas por serem mais tranquilas e é o que acontece bastante com a vacinação para gestantes em Florianópolis que nos recomendaram tanto até levarmos nosso jeitinho Nina de vacinação de gestantes em Maringá.
A Nina também está disponível para famílias do Distrito Federal com uma ampla gama de imunizantes para gestantes de Brasília com o mesmo carinho e dedicação que nos transformaram na empresa de vacinação domiciliar que mais cresce no Brasil!
Só falta você chamar a Nina e garantir uma gestação imunizada e tranquila!
Revisado por Dr. Bil Randerson Bassetti
CRM-ES 10.268 / RQE-ES 8336
CRM-GO 30.713 / CRM-SC 36.916
Assine nossa Newsletter

Sei o calendário de vacinas na gestação, mas não lembro se já tomei alguma delas. E agora?
17 de fevereiro de 2025
Leia mais

Como Atestar a Segurança na Vacinação de Gestantes?
6 de fevereiro de 2025
Leia mais

Imunizantes para Gestantes que Apostamos em Rápida Disponibilização ao Público: Citomegalovírus
31 de janeiro de 2025
Leia mais

Gestante em 2025? Esse é o primeiro passo para entender a vacinação durante a gravidez!
27 de janeiro de 2025
Leia mais
Atendimento via Whatsapp
