Como prevenir a bronquiolite por VSR: Guia Completo sobre Vacinas e Anticorpos

1 de agosto de 2025

Como prevenir a bronquiolite por VSR: Guia Completo sobre Vacinas e Anticorpos

A bronquiolite causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é uma preocupação real para famílias com bebês pequenos, gestantes e idosos. Esse vírus pode causar desde sintomas leves, como tosse e coriza, até casos graves que exigem hospitalização - especialmente em recém-nascidos e pessoas com a saúde mais frágil.


Atualmente, temos três opções eficazes para prevenir as formas mais graves da doença: a vacina Abrysvo, o anticorpo monoclonal
Beyfortus
(nirsevimabe) e o Palivizumabe. Cada uma tem suas particularidades, indicações específicas e benefícios. Fique até o final para entender melhor como cada um destes funcionam.


Vacina Abrysvo 2025: proteção duradoura para gestantes e idosos


A Abrysvo é uma vacina desenvolvida especificamente contra o VSR. Diferente dos anticorpos monoclonais, ela estimula o próprio organismo a produzir defesas contra o vírus.


Para gestantes, a vacinação é recomendada entre a 28ª e 36ª semana de gravidez. Os anticorpos produzidos pela mãe são transferidos para o bebê através da placenta, oferecendo proteção durante os primeiros e mais críticos seis meses de vida. Estudos mostram que essa estratégia pode reduzir em até 80% o risco de hospitalização por bronquiolite grave no recém-nascido.


Já para os idosos a partir de 60 anos, a Abrysvo ajuda a prevenir complicações respiratórias sérias causadas pelo VSR, que podem levar a internações hospitalares. A grande vantagem dessa vacina é que uma única dose oferece proteção por toda a temporada do vírus.


Beyfortus (Nirsevimabe): proteção imediata para todos os bebês


O Beyfortus, também conhecido pelo nome técnico nirsevimabe, representa um avanço significativo na prevenção do VSR. Trata-se de um anticorpo monoclonal - ou seja, não é uma vacina, mas sim uma defesa pronta que é aplicada diretamente no bebê.


Sua principal vantagem é a praticidade: apenas uma dose aplicada no início da temporada do VSR (geralmente entre março e setembro) protege o bebê por todo o período de maior circulação do vírus. Ele está indicado para todos os recém-nascidos e crianças até 12 meses de idade, mesmo as completamente saudáveis.


Para crianças de até 24 meses que apresentam condições de risco - como prematuridade extrema, cardiopatias congênitas ou doenças pulmonares crônicas - o Beyfortus também pode ser utilizado, oferecendo uma proteção eficaz com menor número de aplicações quando comparado ao Palivizumabe.


Palivizumabe: opção para casos específicos


O Palivizumabe foi por muitos anos a única opção disponível para proteger bebês de alto risco contra o VSR. Assim como o Beyfortus, é um anticorpo monoclonal, mas com uma diferença importante: precisa ser aplicado mensalmente durante todo o período de circulação do vírus.


Sua indicação principal é para bebês prematuros nascidos antes de 29 semanas de gestação e crianças com condições específicas como displasia broncopulmonar ou cardiopatias congênitas significativas. Embora eficaz, o esquema de múltiplas doses torna o tratamento menos prático para as famílias.


Com a chegada do Beyfortus, o Palivizumabe passou a ser recomendado principalmente para casos em que o primeiro não está disponível ou para crianças com condições muito específicas que podem se beneficiar dessa alternativa.


Como escolher a melhor opção para sua família


Para gestantes, a vacina Abrysvo é a escolha mais indicada, pois além de proteger a mãe, transfere imunidade para o bebê. Idosos também se beneficiam muito dessa vacina, que previne complicações graves do VSR.


Já para os bebês, o Beyfortus é atualmente a opção mais completa - protege com apenas uma dose e está disponível para todas as crianças no primeiro ano de vida, não apenas para aquelas com fatores de risco. Nos casos em que o Beyfortus não está acessível, o Palivizumabe continua sendo uma alternativa válida, especialmente para prematuros extremos.


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