Se você é mãe, pai ou cuidador de uma criança pequena, talvez já tenha ouvido falar sobre o aumento preocupante nos casos de coqueluche no Brasil. E se esse nome ainda soa meio distante pra você, a gente te entende, mas é importante ficar por dentro, porque essa é uma daquelas doenças que podem pegar as famílias de surpresa.

Só pra você ter uma ideia da crise: em 2024, o número de casos de coqueluche em crianças menores de 5 anos aumentou mais de 1.000% em comparação com o ano anterior. Sim, mil por cento. E o mais triste é que estamos falando de uma doença totalmente evitável com vacina.

Então, vamos conversar sobre o que está acontecendo e, claro, como proteger quem você mais ama.

Mas afinal, o que é a coqueluche?

A coqueluche é uma infecção respiratória causada por uma bactéria chamada Bordetella pertussis. Ela é super contagiosa e se espalha pelo ar. Sabe aquele espirro inocente ou uma tosse no meio do transporte público? Pois é. A bactéria adora esse tipo de ambiente.

Nos primeiros dias, os sintomas até parecem um resfriado comum: febre baixa, coriza, mal-estar e uma tosse seca. Mas depois de um tempo, essa tosse fica mais intensa, persistente, e vem em crises tão fortes que podem causar vômitos e até dificuldade para respirar - especialmente nos bebês e nas crianças pequenas.

Por que os casos aumentaram tanto?

A resposta é direta: a baixa cobertura vacinal.

Durante a pandemia, muita gente acabou adiando ou até pulando vacinas. Foi um período difícil, com medo, incerteza e, em muitos casos, acesso limitado aos serviços de saúde.

Só que esse “atraso” acabou formando uma espécie de “acúmulo” de crianças que ficaram sem proteção. Agora, com o convívio social voltando ao normal, o vírus está encontrando brechas pra circular. E está fazendo isso de maneira muito competente.

Outro ponto importante: mesmo com uma leve melhora em 2024, a vacinação ainda não atingiu a meta ideal de 95% no Brasil. Algumas regiões até estão bem, mas outras estão muito atrás. Ou seja: a proteção está desigual e isso facilita os surtos.

Onde a situação está mais preocupante?

Os números mais altos têm aparecido em estados como Paraná, Distrito Federal, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Mas, no fundo, isso pode acontecer em qualquer lugar do país.

Inclusive, os dados mostram que:

• Em 2024, foram registrados 4.304 casos de coqueluche em crianças pequenas;
  

• O número de internações triplicou em relação a 2023;
  

• E, tristemente, 14 crianças menores de 4 anos perderam a vida por causa da doença no último ano.

Isso tudo nos mostra que, mesmo com os avanços da medicina, não dá pra baixar a guarda.

A vacina é o caminho mais seguro

Aqui vem a parte mais importante desta conversa: a coqueluche tem vacina e está disponível no SUS e na rede particular. O esquema de proteção funciona assim:

• Pentavalente: aos 2, 4 e 6 meses de idade;

• DTP (tríplice bacteriana): reforços aos 15 meses e aos 4 anos.

Esses reforços são essenciais e muitas famílias acabam esquecendo ou atrasando essas doses. É como se a proteção estivesse incompleta. A criança fica vulnerável de novo.

A gente sabe que não é fácil conciliar tudo: trabalho, rotina da casa, consultas, trânsito, filas em postos de saúde... Às vezes, só de pensar em sair com o bebê no colo já dá uma canseira, né?

Oferecemos vacinação no seu lar casa, com carinho, segurança, conforto e sem taxas extras. Nossa equipe vai até você, no horário que for melhor, com todo cuidado e acolhimento que sua família merece.

Não espere os números crescerem ainda mais pra tomar uma atitude. Se ficou em dúvida sobre alguma dose, se perdeu a carteirinha ou não lembra qual foi a última vacina… fale com a gente. A Nina está aqui pra te ajudar em cada passo.

Vamos juntos mudar esse cenário com amor, cuidado e proteção.