O nome meningite já nos traz aquele “frio na espinha” e certamente um aperto no coração, e com toda razão! As meningites são doenças infecciosas extremamente graves que acometem as membranas que cobrem o cérebro (as meninges). Além do risco e medo maior de óbito, essas doenças têm um alto potencial de sequelas, acabando com a qualidade de vida das famílias. Os pequenos, principalmente aqueles bebês que ainda não podem ser vacinados, crianças em idade escolar e institucionalizadas, têm um maior risco de adoecer. Esse risco vai diminuindo ao longo da vida, mas isso não torna a vacinação menos importante, pois adolescentes e adultos podem “carregar” o Meningococo nas vias aéreas e transmiti-los à pessoas mais vulneráveis. Dentre os principais agentes, o meningococo B é o mais agressivo. Podendo levar a uma fatalidade em até 24h, assim como deixar sequelas graves. Na maior parte do Brasil, o Meningococo C é o de maior prevalência, mas com o mundo cada vez mais globalizado, não basta nos protegermos apenas com o que “há aqui”, mas sim, contra tudo que pode “chegar aqui”. Existem hoje duas vacinas disponíveis contra o Meningococo B, sendo a Bexsero indicada a partir de 2 meses e, a Trumenba bem mais restrita, dos 10 aos 26 anos.. Ambas são inativadas, portanto, incapazes de causar infecção.
Para crianças a partir dos 2 meses e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).
Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.
Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.
Seringas individuais Intramuscular profunda. Para crianças, as sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses e um reforço da vacina meningocócica B: aos 3 e 5 meses de vida e entre os 12 e 15 meses. O esquema, no entanto, pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose.
Podem ocorrer febre, cefaleia, diarreia, náuseas e vômitos, sonolência, perda de apetite, irritabilidade, mialgia e artralgia, cansaço, calafrios e dor, edema e vermelhidão no local da aplicação. Geralmente, são quadros de intensidade leve a moderada e transitórios.
Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.