Doenças graves causada por vírus e bactérias, até pouco tempo atrás, demandavam diversas picadas de agulha. Pensando no conforto e na eficácia, a indústria “juntou” estes imunizantes em uma só vacina e desen volveu a Hexavalente (ou sêxtupla), que com uma única picada previne: Difteria, tétano, coqueluche (tríplice bacteriana), poliomielite inativada, Haemophilus influenzae do tipo B (Hib) e Hepatite B (segunda dose). Toda esta proteção foi unificada em uma única picadinha, vinda da vacina “Hexavalente”. Com esta vacina a criança fica protegida de uma série de agravos. A Difteria é um agravo extremamente grave capaz de levar a uma inflamação grave na traqueia da criança e, com isso, muitas vezes, levar a uma “toxemia” grave e necessidade de traqueostomia de urgência. O tétano é uma doença até então letal, e facilmente adquirida com traumas. No passado, com muitas técnicas de manejo do coto do cordão umbilical, bebês estavam sob risco de adquirir precocemente esta doença. A coqueluche é um outro tipo de pneumonia, que leva crianças a crises de tosse tão intensas,que podem gerar asfixia. Adultos não vacinados com a tríplice bacteriana do adulto (dTpa), são os principais transmissores desta doença nesta faixa etária. A paralisia infantil, nome popular da Poliomielite, já assolou as crianças brasileiras levando a sequelas incapacitantes das pernas e do quadril, com graus variáveis de paralisia. As doenças causadas pelo Hib eram extremamente comuns e graves, em especial as otites (infecções nos ouvidos) e, certamente, a meningite. Com o aumento da cobertura vacinal essas doenças foram aos poucos reduzindo de frequência em nossa população. A Hepatite B é uma doença viral, potencialmente grave para bebês, com risco de causar hepatites muito graves, inclusive com perda do fígado.
Deve ser dada rotineiramente a partir dos 2 meses, com pelo menos mais uma dose aos 6 meses. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), também pode ser dada aos 4 meses substituindo a Pentavalente.
Crianças maiores de 7 anos, alergia grave em doses anteriores e, aquelas crianças que apresentaram crise convulsiva nas primeiras 72 horas, o que é bem raro nas vacinas atuais.