O ciclo de vacinas oferecido com 2 e 6 meses de idade, contendo Hexavalente, Pneumocócica 13 e Rotavírus pentavalente, pode ser feito com segurança e eficácia, sem eventos adversos extras ao bebê. A grande diferença de trocar a Pentavalente por Hexavalente neste momento, é oferecer uma dose “extra”, ou seja, 4 doses de hepatite b, ao invés de 3.
Todas as crianças a partir das 12 semanas (4 meses) de vida.
Hexavalente e Pneumo13, seringas individuais intramusculares. Rotavírus, via oral.
Todas: dor no local da infusão, criança ficar mais amuada, mamar menos, vermelhidão local. Hexavalente: tem pouquíssimas reações, sendo do local, endurecimento, inchaço e vermelhidão. Na Pneumo 13, além destas, há ainda o aparecimento de uma lesão avermelhada e grande ao redor do local de aplicação, além de poder aparecer manchas avermelhadas na pele e distante do local de aplicação. Além disso, a febre pode ocorrer em ambos imunizantes. Na vacina do Rotavírus, por se tratar de uma vacina de vírus vivo atenuado, pode causar constipação e, mais comumente alteração nas fezes da criança, como uma diarréia. Nesta fase é muito importante quem tiver contato com as fezes da criança, ter atenção redobrada com a higiene das mãos. Não há necessidade de nenhum cuidado especial com as fraldas (como incinerar), basta apenas acondicionar em lixeira e evitar acúmulo. Os efeitos podem aparecer em até 72 horas da aplicação das doses e durar também em torno de 3 dias. No caso da rotavírus, pode chagar até 5 a 7 dias.
A principal contra indicação da Hexavalente é idade superior aos 7 anos, além da rara reação de encefalopatia nas vacinas que contenham o componente pertussis (coqueluche). Na vacina Pneumocócica, a contra indicação seria apenas algum tipo de reação grave em dose anterior, o que é raro. Apesar de não ter problema com limite de tempo para esta dose, como o intervalo mínimo entre a segunda e terceira dose é de 4 semanas (1 mês), se a segunda dose for dada com muito atraso, pode comprometer a data limite para a terceira (e última dose), que é de 7 meses e 29 dias. Crianças com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão; com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal. Nestes casos, o pediatra que acompanha a criança deve formalizar a imunização. Malformações do trato gastrointestinal com alto risco de intussuscepção também são contra indicados. Apesar de ser uma vacina oral, ela pode ser administrada por sonda enteral, desde que o motivo da sonda não esteja relacionada à má formações do intestino.