A influenza (mais conhecida como crupe) é uma doença viral que acomete as vias aéreas podendo levar a pneumonias graves. Todos os anos ocorre ou há risco de ocorrer surtos relacionados à mutação dos vírus influenza A e/ou Influenza B. Este é o principal motivo para que a vacina seja dada anualmente, de um modo geral com novas cepas. Um outro motivo, é que como essas mudanças no vírus circulante é esperada, esse não é um imunizante com intuito de gerar memória imunológica. A proteção inicia-se logo que aplicada a vacina nas doses de reforço e em torno de 10 a 15 dias naquelas crianças que nunca foram imunizadas. Essa proteção dura em torno de 6 a 7 meses, tempo em que o’vírus mais circula. Deste modo, quando há alguma mudança no padrão de circulação do vírus, populações de risco, como idosos podem ser convocados a uma nova dose naquele mesmo ano. Uma outra saída para isso, é utilizar um novo imunizante com uma maior quantidade de antígeno, a Efluelda®, disponível apenas na rede privada.
Uma outra informação relevante, é que de um modo geral a Influenza A pode ser grave tanto no adulto quanto na criança. Mas a Influenza B, tem um alto potencial de gravidade em crianças, o que favorece o uso da vacina quadrivalente disponível apenas na rede privada.
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul. As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo.
Grupos de risco como idosos, gestantes, crianças menores de 5 anos e adultos com comorbidades devem ter prioridade.
São raras, e ficar gripado certamente não é uma delas. Dor local, vermelhidão, febre, sensação de “braço pesado” e crianças ficarem um pouco mais amuadas, são as principais reações.